quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O mundo precisa de ajuda

Hoje não falarei sobre política, e sim sobre bom senso, cidadania, educação ou seja lá como queira chamar. O que mais será preciso acontecer para as pessoas perceberem o mal que fazem ao mundo poluindo tudo por onde passam? Esta semana eu estava viajando e num passeio pelas Cataratas do Iguaçu, vi uma garrafa de plástico dessas de isotônico boiando no rio. Que bom que a pessoa que dirigia a lancha se aproximou e o co-piloto recolheu a maldita garrafa.
É um absurdo que ainda haja gente ignorante o suficiente para jogar lixo na rua ou em rios, mares ou em qualquer outro lugar que não seja na lata de lixo. Frequentemente, vemos notícias de enchentes e de desastres naturais provocados pela agressão ao meio ambiente. Enchentes, por diversas vezes são causadas por entupimento dos bueiros, ou seja, lixo que foi jogado na rua e entupiu o bueiro que deveria ter só água passando por ele.
A cada ano que passa a temperatura sobe mais um pouco e isso é notável. Além disso, as estações se misturam e não sabemos, às vezes, se estamos mesmo na primavera ou no verão. Tudo isso tem efeito na nossa vida e o mundo caminha para uma auto-destruição, ou melhor, para uma destruição por emboscada dos seres humanos (os porcos ignorantes).
Também acho que falta um pouco de rigor das autoridades. O povo só adere à regras quando toca no bolso, assim como no uso do cinto de segurança que só virou cultura quando passou a haver multa contra quem não o utilizasse; então, por que não multa quem joga lixo no lugar errado? Talvez assim dê certo.
Agora vêm com essa história de vamos para Marte antes que o mundo exploda...faça-me o favor...tomara que não consigamos povoar Marte, porque o planeta que nos foi dado como casa foi a Terra, e nem da nossa casa soubemos cuidar, então não somos dignos de povoar o planeta alheio.

7 comentários:

Leandro disse...

Gostei muito do texto! Temos que refletir sempre sobre nossas ações e até se gostaremos de ver nossos filhos repetindo-as.
O pai que joga lixo na rua está criando um filho igual.
Na porta da minha casa colocaram um monte de lixo, como sempre, e o pior que fora da data para coleta.
Voltando ao texto,só não entendi esse lance de planeta alheio!

Douglas Almeida disse...

Obrigado pelo comentário, Leandro.
O planeta alheio diz respeito à Marte que já estão cogitando povoar como solução para o futuro, quando a Terra estará mais inóspita.

Abraços

Diogo Marques disse...

Bom tema e bem atual também!
Eu, como vc já sabe, rodei muito por esse Brasil. Recentemente tive a oportunidade de visitar Recife, onde as pessoas jogam todo o tipo de lixo, indiscriminadamente, na rua. Realmente faz parte da cultura do povo... nem lata da lixo tem nas ruas de Recife, ou seja, nem o Governo se preocupa com isto.
Recife é só um exemplo.
O fato é que se não acordarmos para este e outros problemas ambientais, vamos acabar em destruindo o nosso planeta. Se sobrevivermos, vamos destruir Marte!
Abraços.

Douglas Almeida disse...

Pois é, Diogo...o povo em sua maioria faz essas ignorâncias como se fosse algo normal, mas muitas vezes são elas que reclamam da Prefeitura e Governo Federal quando a casa da cheia d'água e perdem os móveis todos.
Também acho que em alguns lugares falta incentivo e atitude do governo.
Obrigado pelo comentário e pelo elogio ao post!

Abraços

Leandro disse...

eu sei q vc queria dizer Marte, quando escreveu planeta alheio;
mas alheio quer dizer que pertence a alguem. Que "alguem" seria esse?! isso que quis dizer com minha pergunta, malandrão.

Abs,

Diogo Marques disse...

Douglas, veja bem como o setor público ainda não abriu os olhos para os problemas ambientais: a maioria dos investimentos no chamado "desenvolvimento sustentável" é realizado pela iniciativa privada, com fins de diminuição de gastos, como por exemplo, a implantação de placas solares, irrigação com água coletada da chuva, reciclagem, aproveitamento do lixo etc.
O setor público, como não tem a finalidade de obtenção de lucros, não investe em desenvolvimento sustentável. Isso é lamentável pois, acredito, que seria uma forma de conscientizar a população sobre os problemas e as soluções práticas na questão ambiental. Em nossas casas ou coletivamente poderíamos, por exemplo, fazer a coleta seletiva, que é fácil e exige menos gastos.
É só uma sugestão...
Mas, como sempre, o setor público enxerga a importância das coisas importantes por último...

Douglas Almeida disse...

Pois é, Diogo. E o pior é que faz sim diferença para os bolsos dos governos estaduais e federais, pois após enchentes, por exemplo, gasta-se dinheiro na limpeza e reconstrução de casas e ruas.
Obrigado pelo comentário!