O assunto inicial é sobre as comemorações provocativas que temos visto como o "Créu" nos campeonatos regionais brasileiros, e o "chororô" do Souza provocando o time do Botafogo-RJ. As comemorações são feitas em um momento de explosão de emoções: o gol. Portanto, são compostas por provocações ao adversário, dedicatórias a pessoas, entre outros componentes. Tais provocações são aceitáveis pois o jogador extravasa o que está sentindo naquele momento, sendo, muitas vezes, uma resposta a outra comemoração feita pelo adversário. Entretanto, este sentimento não é justificável em se tratando de jogadores adversários que fariam o mesmo tipo de provocação se estivessem em situação inversa. Enquadro neste caso a situação do Souza e do Botafogo-RJ. Mas não é má idéia se segurar em alguns momentos para evitar polêmicas.
Outro assunto que quero tratar é a respeito da rapidez com que os jogadores têm ido jogar na Europa. A Lei Pelé ( para quem não sabe, fazendo um breve resumo, esta lei fez com que o passe do jogador não mais pertencesse ao clube e sim ao próprio atleta ) veio para agradar aos empresários e facilitar a exportação dos jogadores. Cada vez mais cedo os jogadores saem do país e vão jogar, muitas vezes, com pouquíssima experiência fora e voltam logo depois porque não se adaptaram ao futebol do país para o qual foram. Caso tivéssemos mais times ricos, ou com, pelo menos, condição de manter bons jogadores com bons salários, com prêmios mais significativos do que os entregue por emissoras de televisão ( ridículos, se comparados aos prêmios de revistas famosas e de melhor do mundo da Europa, por exemplo ) e com campeonatos mais valiosos ( como a Liga dos Campeões da Europa, que não se compara a Libertadores, já que a Liga é disputada por equipes como Arsenal, Manchester United, Chelsea, Liverpool, Real Madrid, Barcelona, Milan, Inter de Milão e outras e a Libertadores por Coronel Bolognesi, LDU, Cienciano, Cúcuta etc ) essa lei teria valia, pois o jogador ficaria satisfeito em jogar aqui no Brasil.
Se nosso campeonato nacional já é muito competitivo com as equipes que temos, teríamos um muito melhor se contássemos com Kaká, Robinho, Diego, Ronaldinho Gaúcho, Mancini, entre outros.
Robinho, revelado pelo Santos, não durou muito tempo aqui e partiu para o Real Madrid da Espanha ( foto abaixo )
Kaká, revelado pelo São Paulo, também durou pouco tempo jogando no país do futebol e logo foi para o Milan da Itália ( foto abaixo ), onde já ganhou o prêmio de Melhor do Mundo de uma revista francesa e da FIFA
4 comentários:
Essa idéia de provocar o adversário em declarações à imprensa e em comemorações de gol tem "provocado" polêmicas...Existem milhares de formas mais agradáveis de se comemorar do que aludindo ao suposto fracasso do adversário vencido na última partida...e ainda do que utilizando músicas infelizes como a do "créu" (um desrespeito ao país e às figuras de Vinícius, Cecília e Drummond)...
Quanto à exportação, sinto constatar, existe sim a falta de "brasilidade", de vontade de clubes e jogadores den manterem o bom futebol brasileiro efetivamente "no Brasil" e de vergonha na cara dos nossos dirigentes que pouco visam o bom futebol (aliás, só visam o "que" e "quanto" podem tirar dele.
É triste ser brasileiro...
Souza cara, auhUAHua é um jogador de futebol daqueles bem voces sabem UAhua Ruins ... Provocar é sadio mas com certeza algumas vezes afeta o relacionamento dos clubes como tenho certeza que aconteceu com Flamengo e Botafogo... Mas é isso fazer o que Souza é o cara UAHuahua so rindo desse futebol carioca ... e digo mais Cabofriense ganha a Taça rio e tenho dito
Concordo com o Cherola! O SOuza nada pode provocar! Ele é jogador de gol ano-a-ano: Tipo o Morais e o qualquer atacante do Botafogo.
E também concordo com a Amanda: "é triste ser brasileiro", porém adiciono um atualmente à frase.
Douglas esqueceu de citar Magno Alves que foi pro Japao já com muita bagagem!
Abraços!
PS: Eu sempre leio, se nao comento é por falta de inspiração.
CARALHO!
Quanoo ao Souza, nem vou me dar o trabalho de comentar. O cara não joga p¨%# nenhuma...
Essa coisa do jogador sair cedo do país é realmente complicada. Há o lado financeiro e o organizacional, que na Europa (aliás, em qualquer lugar do mundo, menos no Brasil) é muito melhor. Quem não preferiria ir jogar num lugar onde os salários não atrasam, os centros de treinamento são fantásticos e realmente tudo é organizado?
Além disso, hoje não existe mais o amor à camisa. O amor que reina é ao dinheiro.
E concordo com quem disse que o Cabofriense vai ser campeão! Hehehe
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